E algum tempo atrás, o mundo inteiro presenciou da mesma forma o terremoto no Haiti, na América Central.
Hoje, o jornal Cruzeiro do Sul, de Sorocaba (SP) veiculou uma reportagem sobre as diferenças e as catástrofes desses problemas em ambos os países.
Link do Jornal:
http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia.phl?editoria=49&id=269609
Ao se falar em terremoto, pode-se associar imediatamente à escala Richter. Mas é importante saber o que é e como funciona essa escala. Charles Francis Richter e Beno Gutenberg foram os criadores de tal modelo para mensurar a intensidade de um abalo sísmico (terremoto). É bem comum ouvir que essa escala vai até 9, mas não é verdade. Um terremoto pode ter valores infinitos, mas o maior já registrado no mundo teve 9,5, por isso é quase impossível haver um terremoto de magnitude tão grande. Esse terremoto de 9,5 graus Richter aconteceu em 1960 no Chile. Esse país já é bem "familiarizado" com os terremotos, tanto que o grande terremoto chileno de 2010 atingiu 8,8 graus. Estima-se que um abalo de tal intensidade ocorra apenas uma vez por ano. Um abalo que realmente cause danos está em escala maior que 5. A todo o momento ocorrem "terremotos" de escala muito baixa, mas que não são sentidos.
Hoje, por exemplo, houve novos terremotos no Chile, com intensidade de 5,1 graus Richter.
Dois milhões de pessoas estão desabrigados, e as estatísticas oficiais dizem que há 799 mortos até o momento.
Mas voltando um pouco a um passado não tão distante, podemos achar importantes danos naturais na América Latina. 2007 foi considerado um ano brutal na questão natural para nós, latinos. Somente nesse ano, aconteceram os seguintes "imprevistos":
- chuva destruidora que isolou Veracruz, Campeche e Tabasco (México)
- furacão Noel, que afetou Pequenas Antilhas, Porto Rico, Jamaica, Haiti, República Dominicana, Cuba, Ilhas Turks e Caicos, Bahamas, sul dos Estados Unidos e trechos do Canadá)
- furacão Félix, que arrasou as ilhas da América Central, deixando 130 mortos
- o Uruguai viveu uma calamidade por causa da pior enchente em meio século, com cerca de sete mil desabrigados
- enchentes também na Bolívia. Trinta e cinco pessoas morreram e 350 mil ficaram sem casa. Foi a pior enchente dos últimos 27 anos
Em janeiro desse ano, 2 mil turistas ficaram isolados em Machu Picchu, ponto turístico peruano, como foi bastante veiculado na televisão.
Fora as inundações frequentes que acontecem dentro do Brasil. Quem não se lembra de Santa Catarina e sua enchente em 2008? O Brasil inteiro se mobilizou para ajudar as vítimas desse desastre. Com mais de 5.600 desabrigados e 135 mortos, SC recebeu ajuda não só dos brasileiros, mas também dos estrangeiros. Os EUA doaram US$ 50 mil, e a Alemanha, 200 mil euros. O Papa Bento XVI enviou apenas uma mensagem de solidariedade (!). Mas enfim...
É bom que os latinos venham se preparando, porque com todo esse esquema de aquecimento global e elevação do nível do mar, a tendência é de que as coisas piorem pro nosso lado.
:S
Nenhum comentário:
Postar um comentário